Olá, sejam bem vindos ao meu blog! Quero sobretudo tocar-lhes o coração, então não se admirem se quando aqui estiverem, sentirem uma brisa boa a inundar-lhes a alma.
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quinta-feira, 11 de abril de 2013
Trechos
Um pouco do que posto no facebook.
Modéstia
Lá estava num completo entrosamento com seus botões. Eles, os botões, num capricho de lealdade, nunca o ignorava, respondia e respondia as suas imbecis perguntas. Naquele dia estava mais empolgado do que nunca com suas questões filosóficas. Ser ou não ser, ir ou não ir, fazer ou não fazer. Diga-me então, por que sou assim tão indispensável? por que sou tão bom no que faço? será mesmo que não há ninguém que me supere? que tenha pelo menos o meu nível de inteligência? E os botões alí ouvindo, deveras admirado com o entusiasmo e amor narcisista de seu senhor. Ah sim ninguém o supera, respondia os botões, o senhor é indispensável e não existe ninguém tão inteligente. E somente no pensamento e falando também com seus botões, os botões acrescentavam em tom de ironia, e também não existe alguém assim..., assim, ... tão modesto. E ainda os botões com seus botões fazia mais uma observação. Dai-me paciência, só eu mesmo para aturar este senhor, só eu e mais ninguém, não poderia ser outro, ninguém o entenderia melhor, ninguém alimentaria o seu ego tão bem quanto eu, eu realmente sou o cara, a paciência em pessoa, sou o maior diretor das caminhadas de auto confiança, sou um guia perfeito, eu sou insubistituível.
E assim eram os diálogos, senhor e seus botões, cada um com seus admiráveis conceitos sobre si mesmos, um par perfeito, num mundo e no meio de tantas imperfeições.
Marlene
Abraços!
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trechos de inspirações
Olá pessoal!
Dor
Sem palavras, sem ação, mortificada em minha razão. Loucura de inventar feridas para me doer, vou minando minha alma, na triste amargura do viver. Fadado na embriaguez do delírio, invento e invento minha dor. Sou loco, sou doido, sou nada neste mundo de figurantes, onde cada um se veste de dor e se acha o mais ferido, o que bebe o mate mais amargo da vida, o pior, dos piores sofredores. Eu venci, sou o mais triste dos seres, tua dor é um grão de areia, a minha é o deserto inteiro de sofrimento.
Marlene
Abraços!
Olá pessoal!
E os costumes de interação com o mundo nos afeta deveras. Um ponto forte onde isto acontece é a nossa rotina de assistir aos noticiários. Um monte de sangue sempre sai das telinhas, dos jornais e revistas, mas fazer o que se é exatamente isto que acontece no mundo, na vida. seria melhor se assistíssemos apenas as novelas, de preferência as de amor, de muita ilusão e romantismo, para apagar um pouco a realidade brutal que nos devora.
E então ele resolveu viajar num mundo inventado, criado de boas ideias, de boas intenções, ele inventou um mundo a parte, onde não havia violência e os noticiários só davam boas noticias. Ele? quem é ele? também é uma invenção, tenho direito de inventar, de sonhar, de criar o meu melhor.
Marlene
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Olá Pessoal!
O tempo passa tão rápido, ando afastado do blog, sei que ele está aqui a minha espera, querendo que eu poste alguma coisa, mas no momento não estou fazendo artesansanato. A família cresceu, minha filha me deu um lindo netinho e estou em um momento de transição, gosto muito de escrever e estou me dedicando a alguns contos, algumas histórias infantis, quero ver ainda algumas destas histórias publicadas, quem sabe.
Vez por outra costumo escrever algum trecho solto no facebook, eis aqui um dos últimos:
Desenho
Se eu desenhasse um vocábulo, queria desenhar sinfonia, corrente em ar se desdobrando, delinear as dimenssões de ondas, fazer perceber contornos, vibrar em dimenssões de toque, além dos timpanos, além dos sons, grifar em tons bem fortes, em cores de harmonia, sentir fluir em ondas quentes, toda a aventura de dimenssões, grifar, grifar todas as ondas, grifar em relevo, um qualquer soneto, uma sonata, uma parte qualquer desta sinfonia riscada, desenhada, da minha audição para minha visão, para minha sensibilidade tátil. Fundir a essência do absoluto com a sútil vibração sonora.
Marlene
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